A cor daquela dor não tinha explicação. A ponte novamente pareceu ser a origem dos meus problemas. Durante uma análise desta triste existência, vi que aquela cratera em peito não poderia ser preenchida nem com o balançar das árvores.
A fraude daquela noite de valsa só fez minha cútis avermelhar. A síncope e a síndrome não rimam apenas, elas dançam uma musica que dá vertigem.
E daquela estréia, só lembro de nossas pálpebras unidas enquanto a equipe estava em perfeita desordem.
Na velha estante da minha vida, só sobraram lembranças da viagem, o mel e o leite derramado. O choro tinha sido substituído pelo sangue. Me disseram que não tinha mais porque sangrar pelo leite derramado.
Foi nesse cárcere de sonhos que o único sinal do riso se tornou o sal. Um riso salgado enquanto o creme continuava a escorrer do nariz.
Laura e Bru decorando a matéria do provão :D
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